sexta-feira, 13 de maio de 2011

Campeonato Mundial de Atletismo...















"Antigamente ou quem sabe algumas pessoas carentes de informação ainda hoje vejam os deficientes como pessoas doentes, ou seja, sem condições de se divertirem, de praticar esportes, dirigir, viajar ou até mesmo de namorar e casar.
Aqui vamos estar contando e mostrando histórias de pessoas que indiferente de suas deficiências conseguem viver e aproveitar a vida muito melhor do que muita gente literalmente "normais". É com muito orgulho que venho mostrar para todos uma imagem que a mídia não mostrou, mas uma imagem que deveria servir de exemplo para mostrar que quando a gente tem objetivos e os busca com certeza os alcança.
Campeonato Mundial de Atletismo

Brasileira é a mais rápida do mundo - Deficiente visual Ádria Rocha Santos leva o ouro e bate recorde mundial dos 200m.
O Brasil conquistou no dia 27/08/2003 a 1ª Medalha no Mundial de Atletismo, disputado em Paris e foi de Ouro. A campeã paraolímpica Ádria Rocha Santos de 24 anos confirmou o favoritismo e sagrou-se Campeã Mundial dos 200m para portadores de deficiência visual e ainda estabeleceu o novo recorde mundial na categoria T12 (até 15% de visão). A brasileira cravou o recorde de 25s22. A prata ficou com a francesa Assia El Hannouni com o tempo de 25s78 e o bronze com a espanhola Purificacíon Santamarta com o tempo 26s28. Outra brasileira, Maria José Alves, a Zezé ficou em 4º lugar com o tempo de 26s30.
Ádria melhorou a própria marca de 25s76, registrada no Mundial de Edmonton, em 2001, no Canadá, e confirmou que é a melhor velocista cega do mundo.
Matéria retirada do Jornal "Diário do Grande ABC" do dia 28/08/2003, por Roberto Lizuka

São Silvestre
São Paulo (SP) - O atleta Fernando Aranha Rocha, 24 anos, foi o vencedor da São Silvestre na categoria cadeirantes. Enquanto ele encerrava a prova, as mulheres do pelotão de elite ainda não haviam chegado à metade do percurso de 15km.
O atleta, que também foi campeão na Maratona de São Paulo deste ano, em julho, teve um resultado surpreendente para um iniciante. Foram 6 meses de trabalho intenso, mas somente nos 3 últimos meses é que se o competidor dedicou para a corrida de São Silvestre, treinando nas pistas da Universidade de São Paulo (USP).
- "Não tenho vergonha de dizer que parei 3 vezes na subida da Brigadeiro", afirmou o atleta, referindo-se a um dos trechos mais rigorosos do percurso. "O calor atrapalhou bastante e os buracos das ruas também", disse.
-
"Era o que eu estava esperando", comemora.
Matéria tirada do site:

Quem já não ouviu falar ou já não viu na TV reportagens sobre Ralis ou sobre Trilhas em lugares de dificílimo acesso? Acho que todos nós !!!!!
Pois é, desde 2000 existe um Passeio para Pessoas Especiais organizado pelo Major Cardoso, oficial do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo, "o evento está se tornando uma tradição esperada por muitos", foi isso que li na matéria de "Adriana Perri" repórter da Revista Sentidos - Ano 2 nº 14 sobre Off Road a matéria está fantástica e mostra mais uma vez que portadores de deficiência não só pode como deve praticar diversos tipos de esportes.
Inclusive fala até de Antonio Figueiredo Sobrinho, um policial militar que ficou tetraplégico desde de 92 por causa de um tiro que estreou nessa modalidade de esporte.
As imagens mostram que esse esporte serve como aprendizado para o Deficiente e também para a sociedade, mostra também o quanto a natureza faz bem as pessoas idependentemente de quem possa ser, e principalmente a solidariedade dos integrantes deste passeio.



Existem ainda outros esportes que portadores de deficiência pode praticar, conheça aqui algumas modalidades praticadas por eles.
- Arco e flecha
Portadores de deficiência física, em pé e sentados em cadeira de rodas, participam em competições com sistema de resultados semelhante à modalidade olímpica. Existe um trabalho sendo realizado para que atletas portadores de deficiência visual possam praticar a modalidade através de um sonar e um bip.

- Atletismo
Os competidores são agrupados em classes e disputam com adversários que tenham deficiência igual ou semelhante. Participam atletas portadores de deficiência visual e física. É permitido aos atletas cegos a utilização de sinais acústicos ou guia para assisti-los.

- Basquetebol sobre rodas
É jogado por paraplégicos, amputados e atletas com poliomielite. Os regulamentos são os mesmos do basquetebol convencional com pequenas adaptações. Por exemplo: a cada dois movimentos para impulsionar a cadeira, o atleta tem de quicar a bola pelo menos uma vez. Colocar o pé no chão ou levantar da cadeira são consideradas faltas técnicas. A tabela fica na mesma altura do esporte oficial.

- Bocha
Foi adaptado com sucesso para pessoas com paralisia cerebral. A regra consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.

- Ciclismo
Três classes de atletas participam do ciclismo: paralisado cerebral, cegos com guias e amputados. Os atletas com paralisia cerebral participam de competições em bicicletas ou triciclos. Já os cegos competem em bicicleta dupla, utilizando-se de um guia. Os amputados participam das provas de estrada ou velódromo e é permitido ao atleta optar por competir com ou sem a prótese.

- Equitação
É dirigido para portadores de paralisia cerebral, deficientes físicos, visuais ou mentais. Os deficientes visuais recebem comando verbal de seus técnicos para que possam conduzir os seus cavalos através de uma série de obstáculos.

- Esgrima
É praticada por atletas em cadeira de rodas, amputados e paralisados cerebrais. Todos os atletas competem presos ao solo e têm os movimentos livres para tocar o corpo do adversário. A disputa inclui espada, sabre e florete.

- Halterofilismo
É aberto a atletas do sexo masculino, deficientes físicos e competidores com paralisia cerebral. As categorias utilizadas são as mesmas para pessoas não deficientes. No Powerlifting, o atleta em supino faz o movimento de cima para baixo, retornando a barra para a posição original.

- Futebol
Apenas atletas com paralisia cerebral competem. As regras sofrem algumas modificações, entre elas o número de jogadores (sete), largura do gol, marca do pênalti, inexistência de impedimento e dimensão menor do campo. A partida se divide em dois tempo de 25 minutos, com intervalo de dez minutos.

- Golbol
Modalidade adaptada para portadores de deficiência visual. A quadra é menor, e o gol, maior que o do futebol de salão, e a bola tem um guizo interno. Cada time entra com três jogadores, que têm como função defender a bola arremessada pelo time adversário. O público deverá permanecer em total silêncio para que os jogadores possam ouvir a bola.

- Judô
A modalidade é reservada a atletas masculinos portadores de deficiência visual, reunidos em diversas categorias. Não há punição para a ultrapassagem da área de combate no tatame e as advertências são feitas por meios audíveis. Todas as vezes que há separação física, a luta é interrompida.

- Natação
Para deficientes visuais e deficientes físicos. Os nadadores têm a opção de largar do bloco de saída ou já de dentro da água, menos nas provas de costas e medley. Aos cegos, é permitido receber aviso do treinador quando estão se aproximando das bordas.

- Tênis
Atletas em cadeira de rodas jogam como o tênis tradicional, apenas com uma adaptação: a bola pode quicar duas vezes, a primeira dentro da quadra.

- Tênis de Mesa
É idêntico ao tênis de mesa convencional e jogado em pé ou em cadeira de rodas. Para estes, o saque só é válido se a bola quicar no meio da mesa, e os atletas podem se apoiar na mesa, desde que não a tirem do lugar."

2 comentários:

PatiB disse...

oi jorge. estou montando uma apresentação prum encontro com estudantes de psicologia e encontrei teu blog. gostaria de solicitar sua permissão pra citar seu blog e usar como referência. td bem?
obrigada,
patrícia

jorge disse...

Sim mais nao vai diz que é seu pois não